Eis os elementos básicos a incluir (ou não) num currículo de estudante:
Se não tem muita experiência profissional, não se preocupe. O resumo, por vezes conhecido como declaração de motivação, transmite uma imagem positiva, descreve as suas qualificações e dá ao leitor uma ideia da sua determinação e motivação. É por isso que é extremamente importante elaborar com cuidado o resumo de um currículo de estudante. Evite lugares-comuns e afirmações vagas. Quando tiver concluído a sua secção de perfil, pergunte a si próprio: Se eu lesse este currículo, contrataria a pessoa aqui descrita?
Estudante esforçado à procura de emprego. Pronto para utilizar as minhas competências e entusiasmo para promover a missão de uma empresa. Tecnologicamente capaz, com experiência em várias plataformas de redes sociais, programas de tecnologia de escritório e conhecimentos avançados de informática. Atitude positiva, vontade e motivação para aprender novos programas.
Enquanto estudante, os estudos são a área em que passou mais tempo antes de começar a trabalhar. Tire partido disso. Em vez de pensar na formação como um dado adquirido, destaque-a no seu currículo.
O que deve incluir nesta secção? Uma vez que se trata de um segmento elaborado com base numa lista de pontos, o procedimento habitual é o seguinte: enumerar as experiências de formação como pontos. No entanto, pode haver algumas exceções, como estas:
O truque para fazer com que esta secção fique bem no seu currículo é encarar a sua formação como um trabalho, com os seus próprios resultados.
Licenciatura em Comunicação, Universidade de Lisboa, Lisboa
Agosto 2016 — Agosto 2021
Ensino secundário, Escola Secundária D. Regina, Lisboa
Setembro 2012 — Maio 2016
Muitos estudantes ao redigirem o seu primeiro currículo não se preocupam com nada, exceto com a secção da formação. Sem experiência profissional, parece inútil. Mas mesmo sendo jovem, tem muito para oferecer. Caso tenha experiência profissional, poderá chamar a esta secção "histórico profissional"; caso contrário, poderá optar por chamar a esta secção "experiência". Se bem elaborada, esta secção permite-lhe parecer mais dinâmico, ativo e criativo.
O que pode escrever na secção "experiência" de um currículo de estudante? Eis algumas ideias:
Assistente de Vendas em Livraria Pimenta, Lisboa
Setembro 2015 — Junho 2018
Há duas coisas que precisa de saber para esta secção do currículo de estudante:
O método da lista mestra consiste em fazer um levantamento de todas as competências possíveis que pensa que pode ter por natureza ou que adquiriu na escola, em projetos ou em empregos temporários. Anote-as todas, mesmo que pareçam improváveis ou que não tenha a certeza de que se adequam. Guarde esta lista num documento separado. Poderá voltar a consultá-la sempre que estiver a redigir um novo currículo. A lista ficará mais rica e maior quanto mais experiência for adquirindo. Após ter uma lista mestra, a ideia é selecionar as competências mais apropriadas para um emprego específico e adicioná-las a esse currículo específico. E é aqui que entramos na questão das competências técnicas/pessoais.
As competências técnicas estão relacionadas com tarefas específicas, conhecimentos concretos, objetos físicos, ciências ou ferramentas. Saber utilizar folhas de cálculo do Excel ou o Microsoft Word são competências técnicas. Conhecer uma linguagem de programação ou uma língua estrangeira são competências técnicas. As competências pessoais têm a ver com interações sociais, auto-organização, qualidades intelectuais e emocionais, etc. A gestão do tempo e a planificação são competências pessoais, tal como a colaboração em equipa. A maioria dos postos de trabalho de nível inicial tende a favorecer as competências pessoais.
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